quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

E o plano para 2012 é...

Confesso: já fiz simpatias de Ano Novo, pulei sete ondinhas na praia, ofereci bebida à Iemanjá e fiz promessas para o ano que estava por vir. Então chegava Dezembro e eu nem lembrava mais das promessas feitas em Janeiro.

Dia desses, achei uma listinha cujo título era "em 2010 eu vou". Era uma lista que eu havia escrito no final de 2009, com planos para 2010. Fiz uma retrospectiva mental de 2010 e percebi que nem metade daqueles planos se realizaram. Não por incompetência minha, mas porque perdi o interesse por certas coisas, organizei prioridades, estabeleci novas metas durante o ano.

As coisas mudam muito de um ano para o outro e é impossível prever o que acontecerá em doze meses. Na virada de 2009/2010, passei acompanhada e, um ano depois, em 2010/2011 a coisa mudou totalmente e passei o Reveillon na praia, fazendo farra com mais sete amigas. Nessa virada de ano com as amigas, fizemos aquela tradicional simpatia de pular as sete ondas no mar. Para cada onda, um pedido. Para ser bem sincera, lembro de apenas um desejo feito por mim naquela noite. Não se realizou até agora.

Por todos esses motivos, estabeleci uma meta para 2012: deixar a vida acontecer sem me preocupar com o amanhã. Isso mesmo, meu plano para 2012 é não fazer planos. As prioridades mudam, podemos mudar nossas opiniões, nossos conceitos. Novas pessoas entram em nossas vidas, enquanto outras saem. O que é importante hoje, amanhã pode não ser mais. Por isso, prefiro deixar a vida me surpreender do que pular ondas mentalizando desejos que amanhã podem mudar!


P.S.: este ano, vou passar a virada na praia novamente, com uma amiga que conheci no decorrer de 2011. E não, eu não vou pular sete ondas nem oferecer bebida para Iemanjá.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Meu namorado imaginário

Esse é um texto que eu inscrevi em um concurso, chamado "Meu namorado imaginário":

Meu namorado imaginário é estudante de Jornalismo, como eu. Quer trabalhar em jornal impresso ou online. É alto, educado, inteligente. Gosta de inverno, cappuccino e chocolate quente. Não vê nada de absurdo em passar os finais de semana em casa, enquanto os amigos se divertem em festas. Aliás, ele é bem caseiro, o que não significa que passa os dias enfurnado em casa e que não curte beber umas cervejas de vez em quando.

O sonho do meu namorado imaginário é morar no exterior, de preferência em um país cujo inverno é rigoroso. Ele tem inglês fluente. Prefere barzinhos a festas badaladas. Gosta de todo tipo de música, sabe conversar de tudo. É apegado a família, mas não a ponto de depender dela para tomar suas decisões pessoais. É três anos mais velho que eu e me mima muito.

Minha família o adora. Ele conversa sobre futebol com meu irmão e meu pai e sobre sua carreira profissional com minha mãe. Não fica olhando para minha prima bonitona e acha graça das piadas sem graça do meu tio mala. É o tipo de homem que meu pai vai ter orgulho de caminhar comigo na igreja e me entregar a ele no altar.

Situação financeira? Pouco importa. Não o amo por dinheiro, mas sim pelo jeito carinhoso e atencioso com que me trata. Ele me faz surpresas simples, como me trazer uma trufa de nozes repentinamente em minha casa. No nosso relacionamento, não existe a frase “hoje vou sair com meus amigos”. Nossos amigos são os mesmos, então, quando um sai com os amigos, o outro também vai, juntando, assim, a turma toda.

Não é feio, mas também não é e nem nunca foi o garanhão. Tem um jeito discreto e não desperta muito a atenção das mulheres. Foi de mansinho que ele me conquistou. Foi mais pela conversa, pela inteligência, pelo esforço em sempre querer ser alguém na vida. E agora divide comigo essa vontade de crescer. Batalhamos juntos, trabalhamos juntos, planejamos nosso futuro juntos.

Você deve estar se perguntando se tamanha perfeição realmente existe. Existe, sim! Porém, infelizmente, apenas em meus sonhos. Por enquanto.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O poder da fotografia

É impressionante como uma fotografia desperta emoções. Tenho em minha escrivaninha um porta retrato trazido do Canadá com uma foto do grupo que foi comigo. Tá, é um recorte de jornal, mas que foi suficiente para prender minha atenção durante alguns longos minutos. Aquele retrato está sempre ali, todos os dias. Já passou despercebido várias vezes, mas hoje, enquanto tentava estudar, o recorte chamou minha atenção.

Trata-se de uma foto do grupo ainda no aeroporto de São Paulo, antes de embarcarmos para o Canadá. Com o porta retrato em mãos, uma espécie de máquina do tempo imaginária me levou de volta àquele dia. Era a minha primeira ida ao exterior. Expectativa, ansiedade e adrenalina tomavam conta das 18 pessoas da foto. Mal sabíamos o que estava para acontecer naquela viagem. Hoje, não tenho mais o mesmo contato com o grupo como tinha antes. Porém, o que senti foi como se eles estivessem ali comigo no momento em que eu fitava a imagem. Relembrei histórias da viagem. Um sorriso automaticamente se abriu. Se fôssemos de novo, não seria igual. Agora já nos conhecemos melhor. E, naquele momento em que a foto foi tirada, mal sabíamos os nomes uns dos outros.

Ainda bem que esse momento foi registrado. A fotografia serve exatamente para isso: marcar momentos especiais e trazê-los a tona quando já parecem esquecidos.


Eis a foto que me prendeu a atenção

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Mudança de pensamento

Eu queria criar um blog desde Janeiro deste ano. Aqui está. Cumpri minha promessa com meio ano de atraso, mas cumpri!
Falando em meio ano, meu primeiro post vai ser sobre o que me consumiu nesse semestre: a faculdade de Jornalismo e as pessoas que conheci na área da Comunicação Social.

"Não vejo a hora de me formar pra ir embora logo. Não quero ficar em Santa Cruz, quero me formar o quanto antes pra poder me mudar de uma vez". Esse foi meu pensamento após o primeiro dia de aula na Universidade de Santa Cruz do Sul, no curso de Comunicação Social/Jornalismo.
Jornalismo sempre foi o que eu quis pra minha vida, mas, naquele momento a questão era outra: eu havia recém chegado de um intercâmbio no Canadá e desejava, com todas as minhas forças, me mudar para lá repentinamente.
Eu ainda quero morar no Canadá. Porém, nesse semestre que passou, aconteceram muitas coisas boas por aqui.

Teve o projeto Focas do Q?, em que fizemos reportagens para um dos jornais da cidade. Foram momentos muito engraçados com a equipe do Focas. Foram mais do que colegas de trabalho, foram amigos. Comecei a trabalhar de voluntária na Agência A4 de Jornalismo. É lá onde passo a maioria das minhas tardes e noites. A integração entre as quatro agências de Comunicação, as conversas, as risadas com as meninas me fazem não querer sair de lá. O grupinho que formamos durante as aulas, no turno da manhã. Nunca pensei que fosse gostar tanto da minha turma. Vou até continuar estudando de manhã para não ter que me separar da maioria! Até nas aulas mais chatas conseguimos dar risada e trazer a diversão a tona. Viramos amigos.

Quero esperar o término da faculdade para me mudar. Se fosse pra me mudar hoje, pensaria duas vezes, pois isso significaria deixar, com muita dor, meu trabalho, meu curso e cada um que participou comigo desses momentos especiais. Meus colegas, pessoal do Focas, galera das Agências. Se, no primeiro dia de aula meu pensamento foi aquele, hoje eu penso "nossa, quero que a faculdade demore pra passar pra poder aproveitar cada segundo ao lado dessas pessoas".

Enfim, amo jornalismo, amo o que faço e espero ter muito trabalho pela frente. E espero estar sempre rodeada por essas pessoas!


Colegas de aula, faltando algumas


Agências A4 de Comunicação